Espaço MAKER – A Importância do “Faça Você Mesmo”

Construir, consertar, modificar, fabricar objetos e projetos com as próprias mãos. Essa é a proposta do “Faça Você Mesmo”, em inglês “Do It Yourself” ou simplesmente “D.I.Y”. Amplamente difundido nos Estados Unidos, o movimento Maker começou a crescer na década de 1950 por conta do desejo de melhorar a casa e de desenvolver outros projetos que englobavam artesanato, assim a atividade é considerada criativa, pois estimula a redução do custo com criatividade.

Sendo assim, vivemos uma verdadeira revolução do D.I.Y em que existem várias plataformas tais como: YouTube, blogs, Instagram, etc, especializados no movimento Maker, que tem por objetivo ensinar na criação de objetos e também na fabricação do próprio robô. Esta facilidade no aprendizado Maker, pode trazer malefícios em sua utilização? Sabe-se que o conhecimento esta disponível para qualquer pessoa que deseje aprender, mas nem todas desejam fazê-lo.


A procura pelo D.I.Y aumentou gradativamente nos últimos anos, isso por conta da busca das pessoas em alternativa mais baratas, com intuito de conseguir o que deseja ou também formas criativas de automatizar as residências.

Neste sentido, a busca por novos conhecimentos estimula o cérebro e cria novas conexões, além de nos deixar mais independentes, o que por sua vez nos ajuda a “sobreviver”, além disso, também auxilia a criança no seu desenvolvimento, já que coloca em prática este conhecimento produzindo assim coisas novas. A Cada dia estão surgindo novos microempreendedores que usam o movimento D.I.Y a seu favor para compor sua renda.

Mark Frauenfeld, editor chefe da revista Make, elenca alguns dos benefícios na prática da cultura maker.

1. Bom para as mãos – e para o cérebro

De acordo com Frauenfeld, o artesanato permite que você trabalhe habilidades manuais e com isso, seu sentimento de “recompensa” pessoal se torna maior. Diferente de quando simplesmente se compra um produto pronto, esse sentimento é menos intenso e duradouro.

2. Descoberta de novas fontes de renda

Algumas pessoas pegam tanto gosto pelo “Faça Você Mesmo” que passam a enxergar esse tipo de trabalho como uma possível fonte de renda. Em um mundo cada vez mais industrializado, tudo que tem um toque diferenciado ganha um maior valor agregado. 

3. Os detalhes se tornam muito importantes

Para Frauenfeld, a partir do momento em que você começa a se dedicar aos trabalhos manuais, os pequenos detalhes passam a ter uma maior importância – e você se torna capaz de valorizar mais fortemente tudo aquilo que possui.

4. Conecte-se mais profundamente ao que realmente importa

Ao realizar uma atividade com suas próprias mãos, você se torna mais profundamente conectado às coisas simples da vida. Cultivar a própria horta, consertar os defeitos das roupas e calçados, aprender uma receita nova ou descobrir que você é bom em pinturas de quadros, te faz perceber que a vida pode ser menos complicada do que parece. A industrialização roubou do ser humano essa necessidade de ser multitarefas e, consequentemente, de não depender tanto do que é comercializado.

5. Conecte-se mais profundamente às outras pessoas

Com uma vida mais voltada para as pequenas coisas que compõem sua rotina diária, você se tornará automaticamente mais próxima das outras pessoas. A generosidade e a troca de experiências com outros que também se dedicam a esse tipo de trabalho é uma das maiores vantagens de aderir ao movimento do “faça você mesmo”.


Espaço Maker do CEIAS

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